quarta-feira, 21 de novembro de 2007

De Minas para o mundo

Ô trem bão o tal de mensalão, sô!

Uai! É um produto autêntico de Minas, exportado para todo o Brasil, principalmente para a capital.

O procurador geral da República diz ter provas do Mensalão do PSDB em Minas Gerais (leia aqui). Ele deve ter achado o DNA mineiro do Mensalão.

E nós aqui pensando que o PSDB estava combatendo o mensalão por honestidade! Agora a carapaça caiu de vez e vestiram a carapuça.

Estavam mesmo é querendo cobrar royalts, know how; estavam fulos com quem copiou seu sistema, patenteado em Minas, de fazer dinheiro público escorrer para os cofres e bolsos de seus correligionários.

O PSDB é ainda um partido novo, mas já tem enorme tradição nesse tipo de maracutaia (homenagem a nossa coleguinha blogueira).

Mal tínhamos derrubado um presidente por corrupção e diversos parlamentares por esquemas no orçamento, mal acabou o governo Itamar, o único sério que se tem notícia, e logo vem o PSDB com suas novidades de caixa 2 e mensalão.

E não foi só em Minas não!

O de lá foi descoberto pelo simples fato de terem denunciado o Marcos Valério em suas andanças pelo planalto central.

Marcos Valério já andava por lá desde há muito tempo, fora apresentado à corte peessedebista como a salvação da lavoura, como "o esquema mais profissional" de fazer caixa 2 que surgira. De Minas para o Brasil.

A grande marca do PSDB é esse tal do Propinoduto. Sua maior expressões é o finado Sergião.

Quem lê e presta atenção no que lê, sabe que, fora o comprovado de Minas, há indicios sérios de mensalão em São Paulo, no período Covas - Alckmin; em Goiás, no período do Perillo; no Pará de Almir Gabriel; no Rio de Marcello Alencar, no Paraná de Álvaro Dias; no Mato Grosso do finado Dante de Oliveira; e em Brasília de FHC.

Isso só para falar dos maiores e mais evidentes.

O Mensalão surgiu como que uma panacéia para resolver os problemas de dinheiro das lideranças insurgentes no período pós Collor.

Era sobejamente conhecido e contava com o apoio do governo central e com o beneplácito da imprensa e da justiça.

Ainda não será desta vez que o tumor virá a furo, mas quem quiser pesquisar mais a fundo esse fenômeno pode, desde já, começar por entrevistar Roberto Jefferson. Ele tem o caminho das pedras.

Ele vai revelar que o mensalão carrega o DNA mitocondrial de Minas Gerais, a Eva era mineira, mas o pai era do planalto central, um ex senador mulato que tem por hábito não reconhecer a paternidade de alguns filhos.

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2092814-EI7896,00.html